Uma Ficção Amazônica
Solo-dança concebido e interpretado por Lina do Carmo
VICTORIA REGIA é o nome de uma espécie de nenúfar gigante que se encontra entre as plantas mais maravilhosas do mundo. Suas folhas circulares podem atingir até dois metros de diâmetro e sustentar um peso máximo de 70 quilos. O mistério desta planta, que só existe nas águas temperadas da Amazônia, desde sempre agitou a fantasia dos índios: os primeiros habitantes desta região. Os mitos e lendas que foram criados em torno da Vitória Régia, são os impulsos substanciais para a »Ficção Amazônica« de Lina do Carmo.
No seu ritual, o homem encontra o gesto, a primeira expressão do não verbal e começa a dançar. Assim, o homem é capaz de se transformar em personagens míticos e os fenômenos da natureza se inscrevem no seu corpo.
VICTORIA REGIA leva o espectador para as profundezas da floresta, nas margens do Amazonas. Lina do Carmo conta sobre a corrente da vida que desliza infinitamente através da natureza em permanentes mutações, assim como as águas do Amazonas através do seu continente. A força expressiva de seu corpo em perfeita harmonia com uma iluminação rebuscada, transformam o espaço cênico num lugar mágico.
VICTORIA REGIA é tão sugestiva quanto uma sinfonia cinematográfica, composta de imagens e música. Lina do Carmo ritualiza as transformações da natureza, o gestual do índio e se torna a gigante flor Amazônica.
Imprensa:
»Victoria Regia vive de uma enorme concentração física e presença cênica da dançarina...« (J. Schloßmacher, Ballett Tanz International)
»Lina, o corpo de uma flor. Um espetáculo no qual o movimento se torna a linguagem física da alma. Aqui ocorre a mais sugestiva e perturbadora interpretação de uma planta. O corpo torna-se a perfeita representação.« (Il Secolo XIX, Genova)
»É extraordinário de ver como um corpo possa exprimir tantas emoções brutas e universais. É com suas tripas que Lina do Carmo dança e une sensualidade e natural.« (Provençal, Avignon)
»Ela utiliza seu corpo como meio para visões e metamorfoses. Se contorcendo, se abandonando e rastejando, seu jogo muscular intensifica sua expressividade mímica, seus movimentos bruscos e suaves ao mesmo tempo, até confundir o espectador.« (Hannoversche Allgemeine Zeitung)
»Não se pode definir suficientemente este teatro corporal utilizando a noção da mímica. Os elementos da dança e um domínio corporal quase acrobático tornam este espetáculo uma mistura curiosa entre severidade e lascividade.« (Fürther Nachrichten)
»Lina do Carmo dança com uma força expressiva primordial. Seus gestos se formam alternando entre dinamismo e silêncios palpitantes.« (Frankfurter Rundschau)
»O corpo quase nu de Lina do Carmo revela a pulsação animal cativante de sua sugestiva linguagem corporal, a qual se desdobra em magia indígena, misticismo, ritual e erotismo coeso.« (Neue Rhein/Ruhr-Zeitung)
»As pantomimas dançadas de Lina do Carmo e seu corpo gracioso interpretam a flora e a floresta virgem brasileira em eterna transformação.« (Ruhr Nachrichten)
»Os músculos, a pele e o movimento criam um ser sensual e quase distante do humano.« (Süddeutsche Zeitung/Eva-Elisabeth Fischer)
»De infinitas e refinadas variações do corpo-gestual até arcaísmo selvagem. Lina do Carmo parece possedida por uma magia. Uma inacreditável e autêntica impressão de sua origem. Forte aplausos encerram o mergulho na cultura estranha.« (Wiesbadener Tagblatt)
Supported by Kulturamt der Stadt Köln